As mudanças climáticas já não são uma novidade, e os principais causadores dessas alterações, os combustíveis fósseis, também já são conhecidos. Por isso, a busca por alternativas mais limpas e sustentáveis para substituir essas fontes de energia tem se intensificado, especialmente no setor automobilístico.
Diante desse cenário, não surpreende que temas relacionados a carros elétricos e híbridos ganhem cada vez mais espaço nas discussões e se tornem comuns, não gerando mais dúvidas e receios.
Mas afinal, o que são e quais as diferenças entre eles? Acompanhe este texto e entenda a importância dessas tecnologias!
Carros elétricos
A principal distinção entre um carro elétrico e um convencional é a fonte de energia: enquanto o último utiliza combustíveis fósseis (como diesel e gasolina) ou renováveis (como etanol), o elétrico é movido por energia armazenada em baterias de íon de lítio. No entanto, há outras diferenças relevantes.
Os motores dos veículos elétricos são mais simples e eficientes, resultando em menor custo de manutenção e menor quantidade de peças. Além disso, sua aceleração é mais suave e silenciosa, contribuindo para a redução da poluição sonora em áreas urbanas.
A recarga das baterias é uma das poucas desvantagens: em uma tomada comum, pode levar cerca de 20 horas. Com um carregador específico (Wallbox), o tempo cai para 4 horas, e em estações de recarga rápidas, apenas 40 minutos são necessários. Entretanto, uma carga completa proporciona autonomia entre 200 km e 350 km.
Carros híbridos
Carros híbridos podem ser considerados um tipo de veículo elétrico, pois combinam duas fontes de energia: combustíveis fósseis e eletricidade. No entanto, há diferenças importantes.
Enquanto os elétricos dependem exclusivamente da eletricidade, os híbridos usam tanto a eletricidade quanto combustíveis fósseis, alternando ou combinando as fontes para tornar o carro mais eficiente.
Os híbridos recarregam suas baterias de duas maneiras: por uma fonte externa (como um elétrico convencional) ou pelo motor a combustão, que gera energia suficiente para a recarga sem necessidade de conexão externa.
O princípio é simples: o veículo utiliza as duas fontes de energia de forma conjunta ou alternada, dependendo do modelo. Quando movido a combustível, o sistema de frenagem recupera a energia gerada na desaceleração para recarregar a bateria, e o motor atua como um gerador. Dessa forma, a energia gerada pela queima do combustível é melhor aproveitada, tornando o híbrido mais econômico e ecológico do que um modelo convencional.
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